Nesses últimos anos temos acompanhado uma verdadeira revolução na luta contra o envelhecimento cutâneo. Há técnicas seguras e já consagradas como os ácidos rejuvenescedores, filtros solares eficazes de amplo espectro, peelings químicos de várias modalidades, diversos preenchedores de rugas, a insubstituível toxina botulínica, lasers não-ablativos, capazes de estimular a formação de colágeno sem agredir a pele.
Há um ano já dispomos de um revolucionário método de radiofreqüência (Therma Cool), que consiste em aplicação de calor direto na derme para contrair as fibras de colágeno e promover um “lifting térmico”. Isso tudo sem cortes, nem hematomas, e sem curativos. É um método que resfria a camada mais superficial da pele sem agredi-la. Pode ser utilizado na face e no pescoço, e está em estudos a aprovação do Therma Cool no tratamento da acne, estrias e flacidez corporal.
Agora chega ao Brasil o primeiro aparelho de fotomodulação, o Gentle Waves, que utiliza luz liberada através de LED (Luz Emitida por Diodo) para ativar células cutâneas estimulando-as a produzir colágeno. Essa tecnologia converte a energia da luz dentro das células de modo semelhante ao processo da fotossíntese que, nas plantas, utiliza a luz solar transformando-a em energia celular. É um método totalmente natural e não invasivo que proporciona o rejuvenescimento cutâneo e reduz o envelhecimento.
O Gentle Waves não se baseia na energia térmica, portanto não existe nenhum trauma à pele, não há dor ou desconforto e não há efeitos colaterais. É seguro, rápido, pode ser aplicado em todos os tipos de pele e trata áreas grandes como face, colo, pescoço e mãos e é compatível com outras técnicas antienvelhecimento (botox, peelings, lasers, preenchedores, microdermoabrasão). O principal benefício do tratamento é tornar a pele mais macia, mais suave e delicada, mais elástica, com redução na aparência das linhas finas, rugas e vermelhidão. O método foi cientificamente testado e estudos submetidos ao FDA (Food and Drugs Administration) dos Estados Unidos demonstraram 60% de melhora na qualidade da pele facial, do pescoço e do colo.
Essa tecnologia é comparada ao código do acionamento do controle remoto da televisão. Se não houver a combinação adequada o controle não aciona a tevê. Assim, se não houver o código adequado o mecanismo na mitocôndria não será ativado e não produzirá colágeno. Usando o LED é possível modular as células através do aumento de energia na “linha de montagem” dos fibroblastos para estimular a produção de colágeno e reduzir a produção de colagenase (enzima que destrói o colágeno bom).
Num recente estudo realizado na Eastern Virginia Medical School dos Estados Unidos com 90 pacientes, 62% atingiram melhora da aparência da pele ao redor dos olhos, 36% melhoraram ao redor do lábio superior e 25% melhoraram a aspereza da pele. Pacientes ficam sentados em frente a uma tela onde está instalada uma cascata de 2 mil micro- lâmpadas pulsáteis amarelas. O processo inteiro pode ser completado dentro de cinco minutos e os pacientes podem retornar a sua rotina normal sem nenhuma vermelhidão ou descamação. Recomenda-se de 8 a 10 sessões, uma a duas vezes por semana. Os resultados são progressivos e percebe-se melhora a cada tratamento. Pacientes relatam mudanças notáveis por volta da quinta aplicação.
Otávio Macedo é dermatologista em São Paulo, especializado em cosmiatria. É membro fundador da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e membro da Academia Internacional de Dermatologia Cosmética
Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/253/saude/index.htm
Postado por: Erica Freitas
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