Telômeros – As pontas dos cromossomos mantendo a estabilidade do material genético.
Os cromossomos são constituídos de DNA e proteínas associadas e nele está contida toda a informação genética que caracteriza o ser vivo. No entanto, nem todas as seqüências de bases dos cromossomos codificam proteínas, sendo duas as regiões principais que não codificam: os centrômeros e os telômeros.
Os telômeros, que estão localizados nas extremidades dos cromossomos, são caracterizados por seqüências repetitivas de bases nitrogenadas e são fundamentais para a manutenção da integridade do material genético, funcionando como uma capa protetora. Assim, atuam evitando que as pontas de diferentes cromossomos se unam e impedindo que proteínas degradem o DNA. Essas proteínas, na falta desses terminais teloméricos, reconheceriam o material cromossômico como DNA danificado. Portanto, uma célula que se mantém integra por muito tempo, necessariamente mantém os seus telômeros ativos durante esse tempo.
A importância dos telômeros na manutenção bom funcionamento das atividades da célula permite relacioná-los diretamente com os processos de envelhecimento e morte celular. Essa relação existe porque os telômeros, a cada divisão, são encurtados em função de falhas no processo de replicação do DNA. Para que a duplicação possa ser iniciada é necessária a introdução do primer de RNA, para que, a partir desse primer a DNA polimerase faça a replicação. Porém, em uma das fitas do DNA essa primer nunca é adicionado na região telomérica, e portanto esta nunca é duplicada, provocando o encurtamento dos telômeros. Após uma certa quantidade de divisões, os telômeros chegam em um tamanho tal que não são mais capazes de cumprir as suas funções e o material genético perde sua principal proteção e entra em colapso.
Como defesa a esse fenômeno, existe a enzima telomerase, que produz seqüências teloméricas. A atividade da telomerase tem influência crucial no tipo das células. Por exemplo, células germinativas, que se replicam a vida toda, possuem a atividade da telomerase sempre alta, e portanto seus telômeros não se encurtam e essas células não morrem. Já em células somáticas não cancerosas, a telomerase tem atividade de moderada para baixa, o que permite que os telomeros se encurtem e provoquem a morte celular. Já nas células cancerosas, o que ocorre é que após algumas divisões, a célula adquiri a capacidade de fazer com que a telomerase fique com atividade alta, fazendo com que estas células se comportem como células germinativas e se multipliquem de forma descontrolada, caracterizando a formação de um câncer. Portanto, a possibilidade de imortalidade celular trás consigo a grave conseqüência de uma vida cancerosa.
Bibliografia: http://cienciahoje.uol.com.br/55344
http://www.ufv.br/dbg/BIO240/DC01.htm
Os cromossomos são constituídos de DNA e proteínas associadas e nele está contida toda a informação genética que caracteriza o ser vivo. No entanto, nem todas as seqüências de bases dos cromossomos codificam proteínas, sendo duas as regiões principais que não codificam: os centrômeros e os telômeros.
Os telômeros, que estão localizados nas extremidades dos cromossomos, são caracterizados por seqüências repetitivas de bases nitrogenadas e são fundamentais para a manutenção da integridade do material genético, funcionando como uma capa protetora. Assim, atuam evitando que as pontas de diferentes cromossomos se unam e impedindo que proteínas degradem o DNA. Essas proteínas, na falta desses terminais teloméricos, reconheceriam o material cromossômico como DNA danificado. Portanto, uma célula que se mantém integra por muito tempo, necessariamente mantém os seus telômeros ativos durante esse tempo.
A importância dos telômeros na manutenção bom funcionamento das atividades da célula permite relacioná-los diretamente com os processos de envelhecimento e morte celular. Essa relação existe porque os telômeros, a cada divisão, são encurtados em função de falhas no processo de replicação do DNA. Para que a duplicação possa ser iniciada é necessária a introdução do primer de RNA, para que, a partir desse primer a DNA polimerase faça a replicação. Porém, em uma das fitas do DNA essa primer nunca é adicionado na região telomérica, e portanto esta nunca é duplicada, provocando o encurtamento dos telômeros. Após uma certa quantidade de divisões, os telômeros chegam em um tamanho tal que não são mais capazes de cumprir as suas funções e o material genético perde sua principal proteção e entra em colapso.
Como defesa a esse fenômeno, existe a enzima telomerase, que produz seqüências teloméricas. A atividade da telomerase tem influência crucial no tipo das células. Por exemplo, células germinativas, que se replicam a vida toda, possuem a atividade da telomerase sempre alta, e portanto seus telômeros não se encurtam e essas células não morrem. Já em células somáticas não cancerosas, a telomerase tem atividade de moderada para baixa, o que permite que os telomeros se encurtem e provoquem a morte celular. Já nas células cancerosas, o que ocorre é que após algumas divisões, a célula adquiri a capacidade de fazer com que a telomerase fique com atividade alta, fazendo com que estas células se comportem como células germinativas e se multipliquem de forma descontrolada, caracterizando a formação de um câncer. Portanto, a possibilidade de imortalidade celular trás consigo a grave conseqüência de uma vida cancerosa.
Bibliografia: http://cienciahoje.uol.com.br/55344
http://www.ufv.br/dbg/BIO240/DC01.htm
Postado por: Anderson Parente
3 comentários:
Ótima postagem, me ajudou numa pesquisa da faculdade, obrigada!!
Muito bimportante galera Valeu! Otimo trabalho!
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